Medicina do futuro as tendências para os próximos anos

Medicina do futuro: as tendências para os próximos anos

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A medicina do futuro terá como foco a prevenção. Estamos deixando para trás um modelo convencional e compartimentalizado, movendo-nos em direção a um modelo conectado. Portanto, tratamentos reativos e episódicos darão espaço para cuidados contínuos, proativos e individualizados. O cerne dessa transformação é o processamento de dados e outras inovações. Quer saber algumas tendências da medicina do futuro? Confira!

Monitoramento médico

Inúmeras startups estão desenvolvendo soluções de monitoramento médico, que se destacam como uma das maiores tendências da medicina futura. Algumas dessas soluções abordam a adesão do paciente ao tratamento prescrito e alertam quando um medicamento deve ser tomado ou quando foi esquecido. Além disso, outras inovações incluem sensores digeríveis, que são inseridos em pílulas e transmitem dados para médicos e familiares.

Essas soluções abrangem o monitoramento contínuo dos sinais vitais, coletando dados de forma mais completa. Em vez de coletar informações apenas durante as consultas médicas, hoje esses dados estão disponíveis a cada minuto, como os relógios que medem e registram atividades físicas. Assim, as inovações de monitoramento se tornam fundamentais na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de doenças.

De acordo com uma reportagem da National Geographic, um médico norte-americano lista várias funções que essas inovações podem desempenhar:

  • Aparelhos auditivos ou fones com sensores: auxiliam na audição e monitoram o ritmo cardíaco.
  • Lentes de contato inteligentes: captam indicadores iniciais de câncer e outras enfermidades, além de medir os níveis de açúcar no sangue a partir do fluido lacrimal.
  • Dispositivos implantáveis sob a pele: monitoram a composição química do sangue.
  • Dispositivos ingeridos em cápsulas: realizam tarefas no trato gastrointestinal.
  • Sensor aderente colocado na barriga de uma grávida: detecta movimentos musculares no útero.

Fim da experimentação humana

A tecnologia “organ-on-a-chip” baseia-se em um microchip que simula o funcionamento detalhado de um órgão ou de um sistema orgânico. Com essa inovação, podemos dispensar a experimentação humana, uma vez que os estudos são realizados em “pacientes virtuais”. Assim, os estudos clínicos se tornam mais rápidos e precisos.

Inteligência artificial

Você já utiliza chatbots no atendimento ao cliente, certo? Essa solução de inteligência artificial (IA) é apenas uma das inovações nesse campo. Na medicina do futuro, a IA pode atuar em várias áreas, como:

  • Triagem de exames transmitidos via telemedicina: elenca prioridades de análise e auxilia na emissão de laudos mais precisos, como a ferramenta criada pelo Google, a Tensor Flow.
  • Tratamento de câncer: o algoritmo Watson, desenvolvido pela IBM, utiliza tecnologia cognitiva baseada em evidências, literatura científica e dados clínicos e genéticos do paciente para indicar possíveis tratamentos.

Telemedicina

A telemedicina já é uma realidade em outros países e, no Brasil, o CFM ampliou os limites dessa tecnologia por meio da Resolução 2.217/2018. Essa prática médica à distância é considerada fundamental para assistência, pesquisa, prevenção de doenças e promoção da saúde. Ao redor do mundo, seu ponto forte é a emissão de laudos à distância por meio de plataformas online. Sem dúvidas, a medicina do futuro se baseará nesta modalidade.

A medicina do futuro contará com um suporte maciço da tecnologia. Assim, podemos esperar inovações em todas as áreas. Por exemplo, na radiologia, em breve veremos uma máquina multifuncional capaz de detectar inúmeras doenças e sintomas de uma só vez.

Crédito da matéria: Vydence

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