Quando falamos das campanhas de janeiro, é comum associarmos à campanha voltada à saúde mental, o “Janeiro Branco”. Mas, você já ouviu falar sobre a campanha “Janeiro Roxo”? No dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase e, por isso, o mês ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase.
Quando falamos das campanhas de janeiro, é comum associarmos à campanha voltada à saúde mental, o “Janeiro Branco”. Mas, você já ouviu falar sobre a campanha “Janeiro Roxo”? No dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase e, por isso, o mês ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase.
Essa doença é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, os olhos e as mucosas do trato respiratório superior. Embora seja tratável e tenha cura, a hanseníase é contagiosa e ainda enfrenta desafios relacionados ao diagnóstico precoce e ao preconceito.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil é o responsável por 90% de novos casos diagnosticados nas Américas, sendo o segundo país no mundo a diagnosticar mais casos, ficando atrás apenas da Índia.
Dados disponíveis de 2023 revelam que, entre janeiro e novembro, o Brasil diagnosticou 5% a mais do total de casos do ano anterior, com 19.219 pessoas diagnosticadas com a doença.
Hanseníase: prevenção e diagnóstico precoce
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica que se propaga principalmente pelo contato prolongado com uma pessoa infectada que não está em tratamento. A prevenção está diretamente ligada ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado de casos existentes, o que interrompe a cadeia de transmissão.
Principais sinais da doença:
- Manchas na pele: esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, com perda de sensibilidade ao frio, calor, toque e dor.
- Alterações na pele: diminuição de pelos e suor.
- Sintomas neurológicos: dor, formigamento, fisgadas e perda de força muscular nas extremidades.
- Outros sinais: inchaço, úlceras nos pés e pernas, ressecamento nos olhos e sangramento nasal.
Além disso, educar a população sobre os sintomas iniciais é essencial para identificar a doença em estágios iniciais.
Os profissionais de saúde desempenham um papel vital nesse processo, ao promover a capacitação contínua para reconhecer sinais da hanseníase e orientar os pacientes de forma acolhedora e livre de preconceitos. Lembrando que o exame de contatos próximos de pessoas diagnosticadas também é fundamental para a prevenção.
Tratamento e cura da hanseníase
A hanseníase tem cura e o tratamento, conhecido como poliquimioterapia (PQT), é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento consiste em uma combinação de medicamentos administrados por 6 a 12 meses, dependendo da forma clínica da doença.
Além de eliminar a bactéria causadora, o tratamento precoce também previne sequelas e complicações. Portanto, após o início do tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença. Mais uma razão para que o estigma social associado à hanseníase seja reduzido. Nesse caso, a informação é o maior aliado no combate à hanseníase.
E, por isso, a Bleymed se dedica não apenas à oferta de equipamentos médicos de alta qualidade, mas também ao compromisso com campanhas de informação e conscientização. Acreditamos que a saúde começa com o conhecimento. Com equipamentos de ponta, apoiamos profissionais de saúde em diagnósticos precisos, tratamentos eficazes e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Crédito da matéria: Bley Med