O Brasil é um país tropical e, por isso, está o tempo todo sob os raios solares, o que aumenta significativamente a exposição da população aos raios UVA e UVB. Esse cenário, combinado com a proximidade da linha do Equador, faz com que a intensidade desses raios seja ainda maior em diversas regiões do país.
O Brasil é um país tropical e, por isso, está o tempo todo sob os raios solares, o que aumenta significativamente a exposição da população aos raios UVA e UVB. Esse cenário, combinado com a proximidade da linha do Equador, faz com que a intensidade desses raios seja ainda maior em diversas regiões do país.
Durante o verão, especialmente, a incidência de radiação ultravioleta atinge níveis críticos, representando um risco elevado para a saúde da pele. Para se ter uma ideia, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tumor maligno mais incidente no Brasil (para o triênio de 2023-2025) é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%) e próstata (10,2%).
O que é o câncer melanoma?
O melanoma é um tipo de câncer de pele que se origina nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Embora o câncer maligno mais frequente no País seja o não-melanoma, o melanoma representa apenas 4% das neoplasias malignas da pele.
Contudo, é considerado o tipo mais grave devido à sua capacidade de crescer rapidamente e provocar metástase, ou seja, espalhar o câncer para outros órgãos e tecidos do corpo, o que dificulta o tratamento e aumenta os riscos à saúde.
Fatores de risco e sinais de alerta
O desenvolvimento do melanoma está associado a diversos fatores de risco, como:
- Exposição ao sol: prolongada e repetida, especialmente na infância e adolescência.
- Câmeras de bronzeamento artificial: aumentam o risco de câncer de pele.
- Características físicas: pele clara, olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou albinismo.
- Histórico: familiar ou pessoal de câncer de pele.
- Vírus: contato com Epstein-Barr e HIV-1.
- Exposição ocupacional: agrotóxicos, solventes (como tricloroetileno) e ambientes de trabalho como agricultura, metalurgia, limpeza a seco, têxtil e borracha.
Entre os sinais de alerta estão pintas ou manchas que apresentam:
- Assimetria;
- Bordas irregulares;
- Cor que varia;
- Diâmetro superior a 6 mm;
- Evolução em tamanho, forma ou cor.
Esses são conhecidos como os critérios “ABCDE” do melanoma e servem como um guia prático para identificar possíveis lesões suspeitas.
Prevenção e o papel do diagnóstico precoce
A prevenção do melanoma passa por medidas simples, como:
- Sempre que possível, evite exposição direta ao sol, especialmente nos horários de maior incidência de raios UV (das 10h às 16h).
- Roupas que cubram a maior parte do corpo.
- Bonés ou chapéus de abas largas para proteger o rosto, orelhas e pescoço.
- Óculos escuros com proteção UV para proteger os olhos.
- Sombrinhas e barracas para criar sombra adicional.
- Usar protetor solar com fator de proteção solar (FPS) de, no mínimo, 15.
- Reaplicar o protetor solar regularmente, especialmente após nadar ou suar.
- Usar filtro solar nos lábios.
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, pois aumenta significativamente as chances de cura. Para isso, a tecnologia desempenha um papel essencial. Médicos especialistas e consultórios que contam com dermatoscópios avançados, por exemplo, conseguem avaliar com mais precisão lesões suspeitas, detectando padrões e características que podem passar despercebidos a olho nu.
Com a união de prevenção, diagnóstico precoce e avanços tecnológicos, é possível enfrentar esse desafio, reduzindo os índices de mortalidade associados a essa doença. E para obter os melhores equipamentos médicos e dermatoscópios, conte com a Bleymed, especialista em tecnologia de ponta para a saúde.
Crédito da matéria: Bley Med