Xuxa diz que quer raspar cabelo após diagnóstico de alopecia androgenética; entenda a doença e saiba quais os novos tratamentos

Xuxa diz que quer raspar cabelo após diagnóstico de alopecia androgenética; entenda a doença e saiba quais os novos tratamentos

Beleza e Bem-estar Estilo de Vida Saudável

A condição, conhecida popularmente como calvície, é mais comum em homens, mas também afeta mulheres e conta com diversas opções de tratamentos

Por Jaquelini Cornachioni, redação Marie Claire — São Paulo (SP)

“Minha vontade é passar máquina zero, mas acho que as pessoas ficariam assustadas”, disse Xuxa em entrevista ao programa Casa de Verão, da GNT, ao falar sobre o seu diagnóstico de alopecia androgenética, condição que a faz ter vontade de raspar o cabelo. Apesar de ser frequentemente associada aos homens, não é incomum que a alopecia androgenética, popularmente conhecida como calvície, afete mulheres.

“A alopecia androgenética é uma condição que gera um grande impacto emocional nas mulheres. Nelas, logo no início, a primeira impressão é que o cabelo perdeu peso, volume e já não cresce mais, até que progressivamente a rarefação chega ao ponto de expor ou esboçar o esbranquiçado do couro cabeludo. O cabelo ralo e fino é mais comum na parte superior da cabeça, na linha média do cabelo, mas também pode acometer a coroa e acontece de maneira difusa, sem provocar clareiras ou falhas circulares e bem definidas. Existem vários graus de alopecia e a exposição do couro cabeludo é determinada pela gravidade da alopecia, mas a mulher raramente fica com a careca lisa e brilhante como a do homem”, explica a médica Lilian Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Como tratar a alopecia androgenética?

Para o tratamento, o ideal é procurar um médico assim que notar que o cabelo está caindo demais e algumas áreas estão mais “vazias”. “A partir do momento no qual o paciente recebe um diagnóstico de queda crônica de cabelos, o tratamento geralmente é para toda vida e o objetivo é engrossar os cabelos finos, impedir que os fios que ainda estão saudáveis também se afinem e, principalmente, manter os folículos vivos, já que nenhum tratamento é capaz de criar um folículo capilar, nem mesmo o implante”, continua a dermatologista.

A queda capilar feminina geralmente consegue ser manejada apenas com o uso de vasodilatadores, como o Minoxidil, que promove a vasodilatação da região do couro cabeludo, melhorando a circulação e, consequentemente, o aporte de nutrientes aos folículos. Além disso, alguns tratamentos podem ser feitos em consultório.

“Um exemplo é a mesoterapia, tratamento que utiliza agulhas que abrem canais para infiltrar princípios ativos direto no couro cabeludo. O laser de baixa voltagem, ou LED, também pode ser usado, fazendo com oxigenem os folículos”, diz a dermatologista Mônica Aribi.

A suplementação oral também pode ajudar, com ingredientes como o Exsynutriment, um silício estabilizado em colágeno marinho que é fundamental para o crescimento de fios mais fortes e resistentes.

Quais são as principais novidades?

Megaderme Duo: O sistema de radiofrequência microagulhada age para melhorar a queda, garantir crescimento acelerado e engrossar os fios. “Ele conta com um sistema de microagulhas extremamente finas, que vão agir no nível do bulbo capilar com energia de radiofrequência extremamente baixa para estimular sem atrofiar. Esse que é o grande diferencial”, explica o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. “Além de estimular os bulbos, ela abre canais para o drug-delivery, que é a aplicação de medicamentos pelos canais de entrada que as agulhas fizeram na pele, estimulando a diferenciação das células, o que ajuda também a engrossar o cabelo”, diz o médico. “Essa técnica é versátil e pode beneficiar o tratamento do afinamento capilar senil e por calvície, pode ser usada no tratamento da alopecia areata para injetar ativos e medicações diretamente na raiz do pelo, para melhorar o crescimento e recuperação de quadros pós-queda e pode ser uma estratégia para melhorar o crescimento dos fios”, acrescenta.

NCTF (Ácido hialurônico injetável e enriquecido): Segundo o dermatologista Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o injetável associa ácido hialurônico a 12 vitaminas, 24 aminoácidos, 6 enzimas, 5 ácidos nucleicos e 6 minerais para revitalizar a saúde dos folículos. “A fórmula contém um poderoso antioxidante, a glutationa, que desempenha um papel fundamental na luta contra efeitos deletérios do estresse oxidativo sobre o folículo do cabelo, além de melhorar a microvascularização”, diz a Lilian Brasileiro. Em testes ‘in vitro’, o produto estimulou significativamente a multiplicação das células (147%) e a síntese de colágeno intra (165%) e extracelular (200%). Já em humanos, a técnica foi testada em 10 pacientes com o objetivo de verificar a oportunidade e eficácia da associação entre esse ácido hialurônico injetável e LED no tratamento da alopecia androgenética. “A terapia cessou a queda capilar após um mês com uma a duas sessões. Foi notado o crescimento visível desde a terceira sessão, progressivamente à medida que o tratamento foi feito, com resultados no aumento na densidade, volume do cabelo e melhoria na qualidade (mais brilhante, mais elástico e repigmentado)”, explica o Dr. Renato Soriani

Regenera AMT: Esse é um tratamento regenerativo, feito com microenxerto autólogo de células mesenquimais. Segundo a Lilian Brasileiro, o tratamento é minimamente invasivo, realizado em consultório e não é um implante capilar. “Na técnica, o médico extrai células foliculares saudáveis da região da nuca do próprio paciente. Em seguida, elas são colocadas em um equipamento, que entrega células progenitoras. Essas células, que são como operárias e vão se multiplicar para estimular o crescimento capilar, são aplicadas na região que o paciente precisa que nasça cabelo”, explica a médica. O tratamento Regenera AMT é aprovado em 60 países. O procedimento é indicado para calvície, tanto masculina quanto feminina, e é realizado no próprio consultório sob anestesia local. “As sessões duram em média uma hora. Recomendamos de uma a duas ao ano, com resultados observados entre seis e nove meses”, diz a médica.

HydraFacial Keravive: A grande vantagem desse tratamento em consultório está no fato de fornecer uma limpeza e esfoliação profunda que o paciente não consegue alcançar com lavagens regulares em casa, segundo a Lilian Brasileiro. “O procedimento também pode contribuir no tratamento de queda capilar, podendo estimular o crescimento dos folículos caso estejam em repouso. Vale lembrar que uma série de fatores impactam no sucesso da terapia, como o tipo de alopecia e a resposta individual do paciente. Mas, de maneira geral, melhorar a saúde do couro cabeludo, com maior aporte nutricional e incremento no processo de microcirculação, pode contribuir no tratamento de variados tipos de queda capilar”, afirma a Lilian, que explica que, em um primeiro momento do tratamento, a exclusiva tecnologia Vortex Fusion do HydraFacial Keravive gera um efeito de vórtice capaz de promover limpeza e esfoliação profunda e melhorar a microcirculação e o fluxo sanguíneo do couro cabeludo ao mesmo tempo em que aplica a solução Beta HD-Clear. “Além de contribuir nesse processo de limpeza e esfoliação, essa solução tem propriedades antibacterianas, hidratantes, esfoliantes e calmantes por conter ativos como ácido salicílico e extrato de mel e de flores, o que a torna extremamente benéfica para a saúde do couro cabeludo”, detalha a especialista.

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